“The strategic adversary is fascism… the fascism in us all, in our heads and in our everyday behavior, the fascism that causes us to love power, to desire the very thing that dominates and exploits us.” – Michel Foucault
Um dos problemas da população consiste na recusa em entender que as pessoas que são ricas, que são poderosas, as elites de poder, os seus lacaios e demais invertebrados que as servem estão contaminadas com uma patologia perigosa e que não se resolve com os tratamentos habituais.
A população recusa entender que existem patologias nestas “sub-espécies” de pessoas por várias razões.
Uma consiste no facto de, regra geral, o cidadão comum agir de boa fé e nunca apreende o mundo em toda a plenitude da maldade que nele existe. O mundo, para o cidadão, é inerentemente bom e justo.
Quando se lida com as patologias da elite de poder isto é uma desvantagem estratégica e táctica absolutamente letal para quem falha em reconhecer isto, precisamente porque olha para estas pessoas como se elas fossem justas e sérias.
Condescende-se.
Outra consiste na saturação que é promovida através dos meios de comunicação social, elevando ao semi estatuto de deuses, figuras imbecis da elite de poder, milionários e demais aproximações que gravitam à volta dela.
Glorifica-se a quantidade de dinheiro que alguém tem, visando intensificar a suposta “autoridade moral” que essa pessoa ou pessoas terá para mandar na sociedade.
A quantidade de dinheiro deve ser recusada como benchmark do contrato social.
Existem terapias e soluções para obviar a esta saturação imbecil, mas por si só não chegam para conseguir apagar de forma imediata um legado de décadas de bombardeamento de imagens culturais destinadas a amenizar e adocicar a imagem dos muito ricos e poderosos e dos crimes que estes cometem e que incitam outros a cometer.
São poderosas terapias, com resultados práticos visíveis, mas demoram tempo.
O Enclave é eterno.
A população, por auto convicções próprias derivadas do seu desconhecimento interiorizado de que a elite de poder é reles e suja, e porque tem aceite como boa a informação passada pelos lacaios da comunicação social de que “aquelas pessoas” são de confiança, tem-se traído a si mesma, tem-se auto corrompido, tem destruído a sua própria integridade e sentido de si e dos seus descendentes.
Como interiormente, na psique colectiva, a generalidade da população não apreende ou recusa apreender que os ricos, os poderosos, a elite de poder é uma sub espécie organizada de forma oligárquica, moralmente corrupta, sem quaisquer princípios éticos ou de honra torna-se necessário tomar medidas para forçar o reconhecimento colectivo de que estas pessoas são mesmo assim e que estamos todos em grande perigo se fecharmos os olhos.
“There are plenty of ugly things about wealth and its possessors in the present age, and I suppose there have been in all ages. There are many rich people who so utterly lack patriotism, or show such sordid and selfish traits of character, or lead such mean and vacuous lives, that all right-minded men must look upon them with angry contempt…
~Theodore Roosevelt
Evitando fechar os olhos deve-se trabalhar para rebentar a ilusão que é vendida como verdade. E a ilusão consiste em afirmar que se um pobre/classe media/media-alta trabalhar muito e portar-se bem irá ficar rico como os ricos e pertencer à elite de poder.
Estudar muito, e ” ascender socialmente” via esforço individual é – na época actual – a maior patranha que os ricos, a elite de poder e os seus apaniguados promovem como sendo a solução para o pobre ou quem não pertence à elite de poder chegar a ” lugares”.
Uma falsa cultura de mérito é vendida como boa e como exemplo.
Isto é feito num sistema já pré armadilhado para fazer perder quem joga este jogo.
Acaso se aceite jogar este jogo ou acaso se desconheçam os contornos do que se passa, mal se chega ao final do jogo ser-se-á imediatamente alvo de propostas de corrupção visando aceitar-se ficar dentro do sistema mas apenas e só sendo corrupto, embora os resultados concretos para quem aceita isto deixem sempre muito a desejar.
O Enclave recusa jogar este jogo viciado.
Isto não é (e nunca foi) um problema de educação de elite ou de massas feita para as elites ou para as massas, isto é um problema de ganancia e poder.
Os “ricos”, supostamente as pessoas mais bem preparadas da sociedade portuguesa, tem sido aquelas que tem destruído mais valor social e económico nos últimos anos e antes dos últimos anos.
Pertencem todas à elite de poder.
São as mais bem preparadas em destruir.
Já a geração mais nova, apelidada de “a geração mais bem preparada de sempre” tem sido a que mais falha, mais desiste, mais emigra, mais é expulsa ou se auto expulsa do sistema e do pais, do mercado de trabalho, da sociedade, precisamente porque falha em reconhecer que “não é a mais bem preparada de sempre”.
É a mais bem preparada de sempre para falhar.
A elite de poder contaminou-a com Hubris.
Num jogo viciado, os que não pertencem à elite de poder, deveriam voltar o tabuleiro de jogo.
Em vez disso, como patetas condescendentes que são, percebem ou sentem que estão a ser manipulados mas continuam a aceitar jogar um jogo viciado que no final lhes trará zero de resultados e um definhamento pessoal, social e económico lento.
São opções.
O enclave e a Irmandade de Némesis recusam essas opções.
Recusamos um jogo social corrupto com vencedores pré programados.
Enquanto os membros da “geração mais bem preparada de sempre” são preparados para serem os membros da “geração mais bem prejudicada de sempre”, * a elite de poder subsidia de forma marxista-socialista-comunista os seus rebentos imbecis, que são medíocres, e promove-os constantemente dentro de um sistema já pré viciado e com resultados já pré definidos. Este combate de boxe social e económico já tem vencedores pré anunciados e pré programados.
( * isto dura até aos próximos membros da próxima geração passarem a ter esse titulo de honra e gosto duvidoso. As maquinas de moer carne humana e destruir gerações de portugueses estão sempre em funcionamento…nelas o desemprego é inexistente…)
Nas escolas de elite, os tipos ricos e milionários que as frequentam, tem excelente educação e aprendem anos a fio a arte de governar e como mandar socialmente.
Isto é uma forma habilidosa de criar acção afirmativa para os ricos e poderosos, de criar quotas para géneros, de fazer discriminação em favor de quem já está numa posição em que por si só já tem dinheiro e poder para se conseguir discriminar sozinho sem ajudas exteriores.
Esta discriminação a favor dos interesses dos rebentos endogâmicos da elite de poder e da salvaguarda do seu direito à mediocridade sem serem punidos socialmente ou profissionalmente por isso, visa criar separação social entre ” eles” e o resto da população.
Mas, e mais importante visa promover dentro das fileiras da elite de poder, a generalidade dos atrasados mentais que delas emergem, dos medíocres, da estupidez selecta das boas famílias, que poderia estar assim salvaguardada de aparecer a chatear o resto da população, mas que, através deste expediente, é impingida ao resto da população.
A maior parte destas pessoas depois de ter sido levada ao colo ilegitimamente, vai-se dedicar aos “negócios”, mas como são medíocres e estúpidos apenas sabem destruir valor e queimar recursos e impedir terceiros oriundos das fileiras mais baixas da sociedade de ascenderem (esses sim) por mérito.
Nesta sociedade nada tem a ver com inteligência ou mérito.
O jogo social é viciado da seguinte maneira.
Se fores pobre só tens uma chance (algumas vezes, não todas).
Se fores rico, pertenceres à elite de poder ou estiveres interessado em ser um lacaio subserviente tens inúmeras chances e és sistematicamente salvo das asneiras que fazes, da mediocridade que exibes, por vezes ao longo de decénios e após isso, se necessário, mais ainda até ao infinito.
Esta forma de subverter o jogo social é particularmente sinistra e tenebrosa.
Os ricos perpetuam-se a si mesmos e perpetuam a mediocridade à custa do resto da população e com o dinheiro e o poder que adquiriram ilegitimamente armadilham o sistema e vivem à custa de toda a restante população.
Parasitas.
Esta mesma elite de poder recheada de oligarcas e kakistocratas possui e controla os meios de comunicação social e assim garantem que nenhuma critica que lhes seja feita passe para fora do circuito.
Nas escolas para elites, os membros da mesma vivem num ecossistema em que as crianças dos membros da elite de poder são educadas de forma a pensar que todos os outros as servem.
Isto é “educar” para se ter uma concepção do mundo que só irá gerar problemas e conflitos com a demais população.
Esta mentalidade faz a afirmação plena que os membros da elites de poder são diferentes porque tem muito dinheiro, logo os restantes são produtos e são dispensáveis.
Há uma indiferença gélida e uma hostilidade brutal em relação a todos os outros membros da sociedade porque o resto da população é vista como um produto.
O único contacto que esta gente tem com pessoas comuns é com aquelas pessoas que trabalham para eles.
Os jardineiros ou motoristas.
Politicamente, como estão fora de contacto com a população, podem retirar-se para santuários onde julgam que não serão atingidos.
E o processo de autismo destas pessoas mais aumenta, precisamente por julgarem que, por fazerem retiradas a seu belo prazer e poderem voltar no futuro isso significa que não tem quaisquer tipo de restrições.
Dai à revolução violenta há uma ténue linha.